Eu queria ao máximo odiar ele, mas não conseguia, talvez ele tinha razão eu ainda era apaixonada por ele, mas eu amava o Lucas, estava começando a ficar insegura, confusa, não sabia o que fazer.
"Eu sei que você ainda me ama, se não amasse, não estaria aqui ainda."-eu estava de frente para ele ainda, e ele parecia tão seguro do que estava dizendo, que me confundia mais ainda.
"Ei, eu estou na casa da minha avó."- revirei os olhos-"Você que é o intruso, que não quer me deixar em paz."
"Mesmo assim, você ainda esta falando comigo."- ele sorriu.
"Se é assim, tchau Fred, ate nunca mais"- eu virei as costas e fui sentar no sofá.
"Tchau Leh"- ele foi e sentou no outro sofá.
Meu celular começou a tocar.
"Alô?"
"Oi amor, estava sentindo falta de ouvir sua voz"- eu olhei para o Fred, e desliguei o celular.
"Você só pode estar brincando comigo né?"- eu levantei e fui para algum lugar onde ele não me seguiria, entrei no quarto da minha avó e tranquei a porta, antes dele entrar.
"Bobo"- comecei a rir, e não conseguia parar.
"Esta tudo bem, uma hora você vai ter que sair dai."- ele também estava rindo.
"E se eu for posar aqui?"- estava tentando fazer ele ir embora dali da porta, para eu sair do quarto, não queria ficar trancada dentro de um quarto, mas meu celular tocou, e antes de atender eu vi o número, e dessa vez era o Lucas.
"Amor, agora você vai me contar, por que naquela hora você não estava bem?!"- ele estava tão bonitinho preocupado comigo.
"Ah, sabia que eu te amo"- não resisti, tive que dizer- "Bem estava mal, porque, você se lembra daquele menino que eu te falei que eu gostava dele?"-eu disse gostava alto para que ele entendesse que eu não gostava mais dele.
"Sim, lembro , aquele idiota."-ele ficou com raiva, dava para perceber-"O que tem ele? Ele esta te enchendo de novo?"
"Sim esta me enchendo de novo, ai estou morrendo de raiva."- como eu era má-"Ele esta aqui na casa da minha avó, ele não para de me seguir, eu tive que entrar no quarto e trancar a porta para ele não fica mais perto de mim."
"Não acredito, o que ele esta fazendo ai?"
"A mãe dele, esta aqui, e ela e super amiga da familia"- minha voz saiu desapontada.
"Sei, mas... ele não quis aproveitar de você não né?"- ele deu uma pausa antes de continuar, isso mostrava o quanto ele estava com raiva.
"Ele me beijou a força, eu dei um tapa nele."- eu sabia que não devia contar, mas não queria segredos entre nós.
"O que? Como assim? Eu vou matar esse cara"- era por isso que eu não queria contar, mas já era tarde,uma parte de mim rezou por ele estar longe, mas bem que eu queria que o Fred apanha-se.
"Calma, amor eu já bati nele, não vai resolver você se estressar, você esta longe... saudades"- quando disse isso pareceu que o Lucas tive-se acalmado.
"Também estou com saudades"-ele mudou o tom de voz, para parecer gentil-"Te amo, não esquece disso, por favor, você sabe porque eu estou aqui, sabe que eu ficaria se pudesse, mas sabe também que eu não vejo a hora de voltar para você, não sabe?- a voz dele ficou meia deprimida, com isso a minha também.
"Claro que sei, eu te amo muito, sei que você também me ama."- o Fred atrás da porta começou a reclamar, então tirei o celular do ouvido e disse para ele- "VAI EMBORA FREDERICO"- E voltei de novo na orelha-"Amor vou ter que desligar, minha mãe deve ter ouvido eu disser para esse traste que quero que ele vá embora, então , beijos , te amo , eu te ligo mais tarde, pode ser?"
"Esta bom amor, beijos, vou fica esperando, te amo"- a voz dele estava tão tristinha, que eu quase não desliguei, mas minha mãe realmente tinha ouvido eu dizer para ele ir embora, e veio tentar me "educar".
"Filha o que você esta fazendo trancada nesse quarto?Por que você mandou o Fred ir embora?"- ela estava brava.
"Mãe eu não mandei ele ir embora daqui da casa da vovó, mas sim da minha vida."- enquanto ia dizendo fui abrindo a porta- " E estou aqui dentro para ele me deixar em paz."- olhei para a cara dele, que parecia cara de cachorro que cai da mudança, ai meu Deus como ele era falso.
"Filha você não pode tratar a visita assim, e além disso você esta na casa da sua avó"
"Esta bem mãe, não vou fazer mais isso, se ele parar de me seguir."
"Fred, querido , você poderia parar de seguir minha filha?"-mamãe era sempre tão educada, que dava raiva, ainda mais com quem fez a filha dela sofrer.
"Sim, titia, eu paro, mas se ela assumir que ainda gosta de mim."- isso estava virando um jogo, se mamãe não me defende-se, eu ia dar um tapa na cara dele a se ia.
"Bem isso eu não posso te garantir, pois você fez por merecer que ela o odiasse"- viva, minha mãe me defendeu, uhul.
"Pois então é o que eu digo, eu te odeio."- a cara dele estava meio deprimida, mas não estava ligando para isso.-"Vai parar de me seguir?"
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