sexta-feira, 22 de junho de 2012

O mundo em um só momento (parte 8)

"Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa."


Assim, no caminho para minha casa não conseguimos conversar, e eu em meus pensamentos, fiquei imaginando o que será que ele iria me contar?
Ele parou o carro na frente de minha casa, e eu com medo de que ele fosse embora e eu não tivesse mais contato com ele comecei a chorar.
"Eu sabia que tinha assustado você, me desculpa, não chore, eu prometo que nada acontecerá com você"- ele me abraçou, e limpou minhas lagrimas, ele estava totalmente aflito.
"Eu não estou chorando porque estou assustada, mas porque tenho medo de que você suma, e eu nunca mais o veja."- o abracei bem forte.
"Eu nunca irei sumir, eu te amo, e sempre ficarei onde você estiver"
"Então agora você vai me contar por que você esta aqui para me proteger?" - segurei suas mãos.
"Bom, sua mãe esta chegando, então..."- ele ficou preocupado com algo.
"Você quer entrar?"
"Se não for te arrumar problemas com sua mãe!?"- ele piscou para mim.
"Claro que não, vamos, não quero que você suma"- sorri para ele.
Assim que entramos, ele me abraçou e me beijou, foi um beijo surpresa, não estava esperando por ele.
"Eu te amo"- ele me disse.
"Eu também te amo"- sorri - " Você quer comer alguma coisa?"
"Hum.. eu quero sim, essa correria me deixou com fome"- ele sorriu.
"Ok, vou preparar para você um  lanchinho, assim enquanto eu preparo você me conta o que tem para me contar!"- ele deu uma risadinha, por causa da minha curiosidade.
"Tudo bem, eu conto, mas primeiro, você vai ter que contar o motivo de um menino desconhecido estar na sua casa para sua mãe"- ele olhou para a porta.
Assim que ele olhou escutei o barulho da porta se abrindo, e mamãe entrando.
"Filha?!" - disse ela assustada olhando para o Henry.
"Mamãe, tudo bem com a senhora?" - eu fui cumprimenta-lá 
"Tudo e com você meu anjo? Quem é esse rapaz?"- ela devia ter percebido que não poderia ser um colega de escola.
"Estou bem também. Ele... bom é um amigo meu do Canadá."
"Ah, prazer em te conhecer" - disse ela cumprimentando ele.
"O prazer é meu"
"Bom estão com fome? Que tal pedir uma pizza?"
"Adoraríamos"- eu disse



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