"Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa."
Assim, no caminho para minha casa não conseguimos conversar, e eu em meus pensamentos, fiquei imaginando o que será que ele iria me contar?
Ele parou o carro na frente de minha casa, e eu com medo de que ele fosse embora e eu não tivesse mais contato com ele comecei a chorar.
"Eu sabia que tinha assustado você, me desculpa, não chore, eu prometo que nada acontecerá com você"- ele me abraçou, e limpou minhas lagrimas, ele estava totalmente aflito.
"Eu não estou chorando porque estou assustada, mas porque tenho medo de que você suma, e eu nunca mais o veja."- o abracei bem forte.
"Eu nunca irei sumir, eu te amo, e sempre ficarei onde você estiver"
"Então agora você vai me contar por que você esta aqui para me proteger?" - segurei suas mãos.
"Bom, sua mãe esta chegando, então..."- ele ficou preocupado com algo.
"Você quer entrar?"
"Se não for te arrumar problemas com sua mãe!?"- ele piscou para mim.
"Claro que não, vamos, não quero que você suma"- sorri para ele.
Assim que entramos, ele me abraçou e me beijou, foi um beijo surpresa, não estava esperando por ele.
"Eu te amo"- ele me disse.
"Eu também te amo"- sorri - " Você quer comer alguma coisa?"
"Hum.. eu quero sim, essa correria me deixou com fome"- ele sorriu.
"Ok, vou preparar para você um lanchinho, assim enquanto eu preparo você me conta o que tem para me contar!"- ele deu uma risadinha, por causa da minha curiosidade.
"Tudo bem, eu conto, mas primeiro, você vai ter que contar o motivo de um menino desconhecido estar na sua casa para sua mãe"- ele olhou para a porta.
Assim que ele olhou escutei o barulho da porta se abrindo, e mamãe entrando.
"Filha?!" - disse ela assustada olhando para o Henry.
"Mamãe, tudo bem com a senhora?" - eu fui cumprimenta-lá
"Tudo e com você meu anjo? Quem é esse rapaz?"- ela devia ter percebido que não poderia ser um colega de escola.
"Estou bem também. Ele... bom é um amigo meu do Canadá."
"Ah, prazer em te conhecer" - disse ela cumprimentando ele.
"O prazer é meu"
"Bom estão com fome? Que tal pedir uma pizza?"
"Adoraríamos"- eu disse
Como a gente imagina a vida. Talvez nem sempre conseguimos o que queremos, mas nunca podemos desistir e parar de sonhar
sexta-feira, 22 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 7)
"O que será que ele escondia, por que saímos correndo?"
Ele só parou de correr quando me mandou entrar dentro de um carro e saiu correndo a toda velocidade.
"Me desculpa por isso, mas eu disse que minha vida é complicada e perigosa"- ele falou depois de alguns Km, ele estava nervoso, mas controlou a voz para falar comigo.
Não consegui responder, eu queria, minha voz ficou presa na garganta por causa do panico. Então só balancei a cabeça.
"Nós já vamos parar."- quando ele disse parou o carro cantando pneu.- "Por favor fale alguma coisa"- ele disse assim que o carro parou.
Eu estava agarrada ao banco, morrendo de medo.
"Desculpa, mas é que eu não sei o que dizer"- foi o que conseguir dizer.
"Eu é que peço desculpa, eu não devia ter deixado você me seguir, mas..."- ele segurou minha mão- mas eu não consigo ficar longe de você."
"Eu também não consigo ficar longe de você"- quando eu disse isso já estava perto do seu rosto, e ele se afastou de mim.
"Você não esta assustada e com medo de mim?"- ele perguntou totalmente indignado.
"Medo de você? Por que eu estaria com medo de você?"
"Ora, você não viu nada do que aconteceu agora pouco?"
"Claro que vi, mas medo de você eu nunca teria"
"Por quê?"
"Porque eu amo você, e sei que você me ama também!"- disse com toda confiança do mundo.
"Verdade, eu amo você"- quando ele disse isso ele me beijou.
Nós estávamos no carro ainda, e continuamos lá o resto da tarde, parados em algum canto da cidade.
"Amor, por que nós saímos correndo?"- perguntei depois de muito tempo tentando encaixar os fatos.
"Bom... A partir de hoje eu prometo que não vou esconder nada de você, então diante dessa promessa que eu acabei de fazer eu irei te contar tudo sobre minha vida, até chegar no ponto em que eu disse que já te conhecia, eu não menti, eu realmente te conheço, eu sei quem você é, e é exatamente por causa de saber quem é você que eu estou aqui nessa cidade, não vim aqui para estudar, mas sim para te proteger."- ele segurou minha mão-"Você esta brava comigo?" - ele perguntou quando meu rosto ficou totalmente fechado e confuso, como assim ele veio para me proteger?
"Não estou brava, mas por que você sairia do Canadá para me proteger aqui? Que tipo de perigo eu correria?"
"Ah, fico feliz que não esta brava comigo"- ele apertou minhas mãos."É uma longa historia, e eu te contarei tudo...
Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa.
Ele só parou de correr quando me mandou entrar dentro de um carro e saiu correndo a toda velocidade.
"Me desculpa por isso, mas eu disse que minha vida é complicada e perigosa"- ele falou depois de alguns Km, ele estava nervoso, mas controlou a voz para falar comigo.
Não consegui responder, eu queria, minha voz ficou presa na garganta por causa do panico. Então só balancei a cabeça.
"Nós já vamos parar."- quando ele disse parou o carro cantando pneu.- "Por favor fale alguma coisa"- ele disse assim que o carro parou.
Eu estava agarrada ao banco, morrendo de medo.
"Desculpa, mas é que eu não sei o que dizer"- foi o que conseguir dizer.
"Eu é que peço desculpa, eu não devia ter deixado você me seguir, mas..."- ele segurou minha mão- mas eu não consigo ficar longe de você."
"Eu também não consigo ficar longe de você"- quando eu disse isso já estava perto do seu rosto, e ele se afastou de mim.
"Você não esta assustada e com medo de mim?"- ele perguntou totalmente indignado.
"Medo de você? Por que eu estaria com medo de você?"
"Ora, você não viu nada do que aconteceu agora pouco?"
"Claro que vi, mas medo de você eu nunca teria"
"Por quê?"
"Porque eu amo você, e sei que você me ama também!"- disse com toda confiança do mundo.
"Verdade, eu amo você"- quando ele disse isso ele me beijou.
Nós estávamos no carro ainda, e continuamos lá o resto da tarde, parados em algum canto da cidade.
"Amor, por que nós saímos correndo?"- perguntei depois de muito tempo tentando encaixar os fatos.
"Bom... A partir de hoje eu prometo que não vou esconder nada de você, então diante dessa promessa que eu acabei de fazer eu irei te contar tudo sobre minha vida, até chegar no ponto em que eu disse que já te conhecia, eu não menti, eu realmente te conheço, eu sei quem você é, e é exatamente por causa de saber quem é você que eu estou aqui nessa cidade, não vim aqui para estudar, mas sim para te proteger."- ele segurou minha mão-"Você esta brava comigo?" - ele perguntou quando meu rosto ficou totalmente fechado e confuso, como assim ele veio para me proteger?
"Não estou brava, mas por que você sairia do Canadá para me proteger aqui? Que tipo de perigo eu correria?"
"Ah, fico feliz que não esta brava comigo"- ele apertou minhas mãos."É uma longa historia, e eu te contarei tudo...
Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa.
terça-feira, 5 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 6)
"Ele sorriu para mim e depois ficou triste. O que será que o deixou triste? por que ele ficaria triste ao me ver?"
Ele tentou disfarçar sua tristeza quando veio de encontro comigo, mas eu já tinha percebido, e não deixaria isso escapar, ele era um mistério para mim, e a cada vez que eu o olhava ficava mais obcecada por ele.
"Oi, tudo bom?"- ele deu um sorriso que parecia sincero mas estava meio distorcido.
"Oi tudo e com você?" - não deixei ele responder e abracei ele.
Ele retribuiu o abraço, mas logo se livrou dos meus braços, eu achei estranho e fiquei confusa, o que me fez lembrar o por que ele marcou de se encontrar comigo aqui no aeroporto, e olhando ao redor de nós dois percebi que era um lugar claro de mais me fazendo lembrar do meu pesadelo.
"Eu estou bem. Bom eu vou logo ao ponto, porque sei que você esta assustada."- ele segurou minha mão.
"Bom não diria assustada, mas um pouco confusa!?"- eu segurei firme suas mão quando vi que ele largaria as minhas.
"Eu preciso dizer que..."- ele exitou e uma lagrima rolou de seus olhos - " ... que eu não posso ficar com você." - nisso seus olhos ficaram escuros e ele largou a minha mão e olhou para baixo, e quando sua mão se livrou da minha ficou um vazio e um formigamento na palma da minha mão.
"O que? Como assim não pode? O que foi que eu fiz? Você disse que queria ficar comigo, me fez jurar que nunca de abandonaria, por que agora você vem me dizer que não pode ficar comigo?" - as lagrimas rolaram de meus olhos e eu comecei a tremer. O que estava acontecendo comigo?
"Me desculpe, mas eu não posso, é muito arriscado para você ficar perto de mim, eu vou te machucar, então por favor, não me ligue mais, não me procure mais"- ele foi se afastando de mim, ele estava indo e me deixando sem entender o por que?! Sem me dar uma explicação que não fosse me machucar, e alias me machucar por que? Como ele poderia me machucar? Depois dessas perguntas eu lembrei do meu pesadelo novamente, e cheguei a conclusão de o meu pesadelo tinha alguma coisa a ver com o que ele dizia sobre me machucar, mas o que seria?
Ele foi embora durante os meus pensamentos que passaram em questão de segundos, eu sai correndo atras dele, quando encontrava algum obstaculo quase passa por cima, mas algumas pessoas me xingavam e eu nunca alcançava meu objetivo, que a cada vez desaparecia mais.
"Henry.." - eu gritava e lagrimas rolavam. O que eu estava fazendo, correndo atras de um menino que conheci dentro de um avião e que era tão misterioso?
"Para de me seguir Gabriela"- ele parou de repente. - "É perigoso você me seguir, não venha mas atras de mim"
"Não paro ate você me dizer o por que disso tudo, eu nunca pararei, eu... Eu te amo"- eu exitei em falar por timidez, mas estava convicta de que era verdade.
"Você me... você me ama?"- ele perguntou surpreso.
"Sim. Me apaixonei de verdade, eu nunca tinha me sentido assim"- eu abaixei a cabeça e as lagrimas ainda rolavam.
Ele enxugou minhas lagrimas, ergueu meu rosto e quando olhei para ele, ele sorriu.
"Eu também te amo, te amo muito, por isso tenho que ir e ficar longe de você, a minha vida é complicada e perigosa não posso colocar você em risco meu amor, eu te amo muito." - ele foi acariciando meu rosto e chegando mais perto de mim a cada momento ate que nossos lábios se tocassem, foi um beijo demorado, eu segurei ele para não deixa-lo escapar.
"Fica comigo eu não consigo viver sem você"- eu tinha a sensação de que se ele desse um passo para trás e fosse embora eu nunca mais o veria.
"Amor, eu não quero te deixar, mas é perigoso"- ele segurou minhas mãos.
"Perigoso por quê? Onde esta o perigo?" - assim que perguntei ele olhou para o lado e viu alguma coisa porque saiu correndo e me levou junto.
O que será que ele escondia, por que saímos correndo?
Ele tentou disfarçar sua tristeza quando veio de encontro comigo, mas eu já tinha percebido, e não deixaria isso escapar, ele era um mistério para mim, e a cada vez que eu o olhava ficava mais obcecada por ele.
"Oi, tudo bom?"- ele deu um sorriso que parecia sincero mas estava meio distorcido.
"Oi tudo e com você?" - não deixei ele responder e abracei ele.
Ele retribuiu o abraço, mas logo se livrou dos meus braços, eu achei estranho e fiquei confusa, o que me fez lembrar o por que ele marcou de se encontrar comigo aqui no aeroporto, e olhando ao redor de nós dois percebi que era um lugar claro de mais me fazendo lembrar do meu pesadelo.
"Eu estou bem. Bom eu vou logo ao ponto, porque sei que você esta assustada."- ele segurou minha mão.
"Bom não diria assustada, mas um pouco confusa!?"- eu segurei firme suas mão quando vi que ele largaria as minhas.
"Eu preciso dizer que..."- ele exitou e uma lagrima rolou de seus olhos - " ... que eu não posso ficar com você." - nisso seus olhos ficaram escuros e ele largou a minha mão e olhou para baixo, e quando sua mão se livrou da minha ficou um vazio e um formigamento na palma da minha mão.
"O que? Como assim não pode? O que foi que eu fiz? Você disse que queria ficar comigo, me fez jurar que nunca de abandonaria, por que agora você vem me dizer que não pode ficar comigo?" - as lagrimas rolaram de meus olhos e eu comecei a tremer. O que estava acontecendo comigo?
"Me desculpe, mas eu não posso, é muito arriscado para você ficar perto de mim, eu vou te machucar, então por favor, não me ligue mais, não me procure mais"- ele foi se afastando de mim, ele estava indo e me deixando sem entender o por que?! Sem me dar uma explicação que não fosse me machucar, e alias me machucar por que? Como ele poderia me machucar? Depois dessas perguntas eu lembrei do meu pesadelo novamente, e cheguei a conclusão de o meu pesadelo tinha alguma coisa a ver com o que ele dizia sobre me machucar, mas o que seria?
Ele foi embora durante os meus pensamentos que passaram em questão de segundos, eu sai correndo atras dele, quando encontrava algum obstaculo quase passa por cima, mas algumas pessoas me xingavam e eu nunca alcançava meu objetivo, que a cada vez desaparecia mais.
"Henry.." - eu gritava e lagrimas rolavam. O que eu estava fazendo, correndo atras de um menino que conheci dentro de um avião e que era tão misterioso?
"Para de me seguir Gabriela"- ele parou de repente. - "É perigoso você me seguir, não venha mas atras de mim"
"Não paro ate você me dizer o por que disso tudo, eu nunca pararei, eu... Eu te amo"- eu exitei em falar por timidez, mas estava convicta de que era verdade.
"Você me... você me ama?"- ele perguntou surpreso.
"Sim. Me apaixonei de verdade, eu nunca tinha me sentido assim"- eu abaixei a cabeça e as lagrimas ainda rolavam.
Ele enxugou minhas lagrimas, ergueu meu rosto e quando olhei para ele, ele sorriu.
"Eu também te amo, te amo muito, por isso tenho que ir e ficar longe de você, a minha vida é complicada e perigosa não posso colocar você em risco meu amor, eu te amo muito." - ele foi acariciando meu rosto e chegando mais perto de mim a cada momento ate que nossos lábios se tocassem, foi um beijo demorado, eu segurei ele para não deixa-lo escapar.
"Fica comigo eu não consigo viver sem você"- eu tinha a sensação de que se ele desse um passo para trás e fosse embora eu nunca mais o veria.
"Amor, eu não quero te deixar, mas é perigoso"- ele segurou minhas mãos.
"Perigoso por quê? Onde esta o perigo?" - assim que perguntei ele olhou para o lado e viu alguma coisa porque saiu correndo e me levou junto.
O que será que ele escondia, por que saímos correndo?
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 5)
"Esta bem, até logo."- ele desligou, nesse exato momento eu vi ele, entrando na sala ao lado da minha.
Assim que desliguei o celular corri na sala ao lado para ver se eu estava realmente certa, mas era impossível eu ter visto errado, pois apesar de fazer pouco tempo que o vira, jamais deixaria de reconhece-lo. Quando entrei na sala dei de cara com o menino que eu pensei que era ele, mas quando eu olhei para esse menino vi que na verdade eu estava errada, e também se fosse ele o que ele estaria fazendo em uma escola, se ele disse que iria estudar técnico em informática, provavelmente numa faculdade.
Como eu disse eu dei de cara com o menino e nós dois caímos no chão, quando levantamos eu vi que seus olhos tinham a mesma cor que os do Henry.
"Me desculpe, eu pensei que você era uma pessoa que eu conheci, mas desculpa..." - fui logo me desculpando e voltando para minha sala, pois a aula já deveria ter começado.
"Não foi nada, bom nós não nos conhecemos, mas nada impede de nos conhecermos melhor?!" - ele piscou e sorriu para mim.
"Quem sabe... Tenho que ir minha aula vai começar" - eu dei um sorrisinho tímido, e sai correndo para minha sala.
O que foi aquilo? Um menino dando em cima de mim? Como isso é possível?
Depois de todas essas perguntas me lembrei de que algo mais impossível tinha acontecido que talvez algo pior iria acontecer as 14h, o meu encontro com o Henry a tarde me deixou tão aflita que mal consegui prestar atenção o dia inteiro, em nenhuma das aulas eu tive que me apresentar para sala o que foi um alivio, com a minha cabeça no mundo da lua, nem iria conseguir dizer um oi direito...
Quando deu o sinal para ir embora encontrei o menino que deu em cima de mim.
"Oi, e ai como foi seu dia?"- ele veio de encontro comigo.
"Olá, bem e o seu?"- perguntei aflita já era 13h30m será que conseguiria chegar a tempo no aeroporto?
"Bem, você saiu apresada aquela hora, que eu nem perguntei o seu nome... como você se chama linda?" - ele piscou pra mim de novo.
O QUE ELE ME CHAMOU DE LINDA?!
"Eu me chamo Gabriela, e você?"- eu disse isso bem rude, por causa do espanto.
"Que legal nossos nomes combinam, eu me chamo Gabriel"- ele sorriu como se tivesse acabado de ganhar um premio.
"Legal"- só conseguir disser isso, afinal eu não gostava muito desses meninos atirados, principalmente porque eu morria de vergonha - " Olha eu preciso ir esta tarde minha mãe vai ficar preocupada"- tradução eu não vou conseguir ver o Henry.
"Tudo bem, amanhã a gente se vê"- ele sorriu e foi embora.
Eu sorri para ele e sai praticamente correndo, para chegar logo no aeroporto.
Quando cheguei no aeroporto eu o vi e todas as minhas preocupações de que não o veria nunca mais, ou de que eu não voltasse mais para casa sumirão, eu estava vendo o meu amor.
Ele sorriu para mim e depois ficou triste. O que será que o deixou triste? por que ele ficaria triste ao me ver?
Assim que desliguei o celular corri na sala ao lado para ver se eu estava realmente certa, mas era impossível eu ter visto errado, pois apesar de fazer pouco tempo que o vira, jamais deixaria de reconhece-lo. Quando entrei na sala dei de cara com o menino que eu pensei que era ele, mas quando eu olhei para esse menino vi que na verdade eu estava errada, e também se fosse ele o que ele estaria fazendo em uma escola, se ele disse que iria estudar técnico em informática, provavelmente numa faculdade.
Como eu disse eu dei de cara com o menino e nós dois caímos no chão, quando levantamos eu vi que seus olhos tinham a mesma cor que os do Henry.
"Me desculpe, eu pensei que você era uma pessoa que eu conheci, mas desculpa..." - fui logo me desculpando e voltando para minha sala, pois a aula já deveria ter começado.
"Não foi nada, bom nós não nos conhecemos, mas nada impede de nos conhecermos melhor?!" - ele piscou e sorriu para mim.
"Quem sabe... Tenho que ir minha aula vai começar" - eu dei um sorrisinho tímido, e sai correndo para minha sala.
O que foi aquilo? Um menino dando em cima de mim? Como isso é possível?
Depois de todas essas perguntas me lembrei de que algo mais impossível tinha acontecido que talvez algo pior iria acontecer as 14h, o meu encontro com o Henry a tarde me deixou tão aflita que mal consegui prestar atenção o dia inteiro, em nenhuma das aulas eu tive que me apresentar para sala o que foi um alivio, com a minha cabeça no mundo da lua, nem iria conseguir dizer um oi direito...
Quando deu o sinal para ir embora encontrei o menino que deu em cima de mim.
"Oi, e ai como foi seu dia?"- ele veio de encontro comigo.
"Olá, bem e o seu?"- perguntei aflita já era 13h30m será que conseguiria chegar a tempo no aeroporto?
"Bem, você saiu apresada aquela hora, que eu nem perguntei o seu nome... como você se chama linda?" - ele piscou pra mim de novo.
O QUE ELE ME CHAMOU DE LINDA?!
"Eu me chamo Gabriela, e você?"- eu disse isso bem rude, por causa do espanto.
"Que legal nossos nomes combinam, eu me chamo Gabriel"- ele sorriu como se tivesse acabado de ganhar um premio.
"Legal"- só conseguir disser isso, afinal eu não gostava muito desses meninos atirados, principalmente porque eu morria de vergonha - " Olha eu preciso ir esta tarde minha mãe vai ficar preocupada"- tradução eu não vou conseguir ver o Henry.
"Tudo bem, amanhã a gente se vê"- ele sorriu e foi embora.
Eu sorri para ele e sai praticamente correndo, para chegar logo no aeroporto.
Quando cheguei no aeroporto eu o vi e todas as minhas preocupações de que não o veria nunca mais, ou de que eu não voltasse mais para casa sumirão, eu estava vendo o meu amor.
Ele sorriu para mim e depois ficou triste. O que será que o deixou triste? por que ele ficaria triste ao me ver?
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