"Quando minha mãe abriu a porta teve uma surpresa que nem eu teria acreditado se não tivesse visto."
Era o meu ex namorado, o Eric, eu fiquei assustada o que ele estaria fazendo ali, o porque e como ele veio aqui? Ele atravessou o mundo só por minha causa? Tantas perguntas se formaram na minha mente, quando eu olhei para o Henry e o vi em um postura de defesa no sofá, comecei a ficar preocupada com a presença de Eric.
"Oi , tia como vai? Oi Gabi! Oi Henry, como esta?"
O que ele conhece o Henry? O Henry o cumprimentou com a cabeça.
"Oi querido, entre, nós estamos esperando uma pizza fique conosco"- disse minha mãe sem entender que com ele aqui eu ficaria mal, por não ter terminado com ele assim do nada.
"Adoraria"- ele foi entrando e parou atras do sofá - " E ai Gabi, como vai?"
Eu não conseguia olhar direito para ele, só balancei a cabeça afirmativamente, eu estava totalmente sem graça, e desconfortável com sua presença. Notei que o Henry ainda estava com uma postura de defesa.
"Ei, cara quando tempo, fico surpreso de ver você aqui, não sabia que você conhecia a Gabi."- o Henry finalmente relaxou.
"É faz tempo mesmo, então também não sabia que você a conhecia, e o que você veio fazer aqui na Austrália? "
"Eu vim a passeio, vou voltar para o Canadá semana que vem, então teremos bastante tempo para matar saudades!" - ele disse isso e olhou para mim, como se fosse me devorar.
"Que legal, a estava mesmo morrendo de saudades de você!" -disse minha mãe, acho que ela se apaixonou por ele, não eu.
Depois disso chegou a pizza, e nós fomos comer, durante todo esse momento Henry e Eric trocaram vários olhares ameaçadores, eu realmente não sei se eles viram que eu percebi ou não, mas depois da pizza o Eric já foi embora, dizendo que voltaria para conversar mais com minha mãe.
Assim que ele saiu, minha mãe foi deitar.
"Filha juízo, não faça nada de errado" - disse e foi para o quarto.
Eu cheguei perto do Henry e ele me beijo, foi um beijo terno, logo depois ele me abraçou.
"Henry da onde você conhece o Eric? E se você pensa que eu esqueci das questões que você disse que iria me explicar não esqueci não viu!" - dei uma risadinha.
Ele riu e disse:
"Amor, eu não esqueci que te devo explicações, mas essas explicações tem haver com o seu ex namorado" - ele disse serio, nós fomos sentar no sofá.
"Como assim, meu ex?"
"Calma que eu já vou te explicar"- ele me deitou no seu colo - " Amor, só espero que não fique brava comigo, mas eu vim atrás de você, pois depois que você terminou com o Eric ele me disse que se você não ficasse com ele não ficaria com mais ninguém, e eu sou guarda costa do seu pai, eu conheço você da empresa do seu pai, mas acho que você não se lembra de mim. O Eric era meu amigo, colega de serviço, antes de se apaixonar por você, mas depois disso ele virou um homem perigoso, e ainda mais quando você terminou com ele, eu contei para o seu pai o que ele tinha me contado, então o seu pai me mandou para cá para te proteger, e eu desde quando te vi na empresa do seu pai, me apaixonei perdidamente por você, e quando vi você no avião, não consegui me controlar, sentar perto de você, sentir o seu cheiro, me deixo meio louco, foi então que eu te beijei, mas logo depois lembrei do porque tinha que proteger você e que se o seu ex namorado a visse comigo, mataria você e eu, pois ele veio atrás de você em um avião depois da gente." - ele parou para respirar, depois de ouvir tudo isso fiquei traumatizada, eu estava namorando um cara perigoso, e ainda estava correndo perigo de vida.
"Mas você pode ficar calma, pois eu liguei para a policia e ela já deve ter levado ele para uma clinica de reabilitação, ele já vinha sendo procurado, pelas policias canadenses, por ter agredido uma mulher. Amor, por favor não precisa ficar com medo, eu estou aqui, e você esta segura." - ele me abraçou.
"Com você eu não fico com medo, mas pensar que eu namorava aquele cara, é a pior coisa que eu posso imaginar, amor, como isso é possível, e essa declaração que você fez, me emocionou muito, porque eu lembro de você, eu vi você na empresa do meu pai, e bom... - abaixei a cabeça para dizer - ... eu também me apaixonei por você naquele dia, foi exatamente naquele dia que eu terminei com o Eric, pois não sentia mais nada por ele, e só imagina você, só que quando eu vi você no avião, você estava diferente, você estava como esta agora, antes você estava com roupa de trabalho e de óculos, por isso não o reconheci, e é exatamente por isso que o que eu senti quando olhei nos seus olhos foi tão forte.. - eu ainda estava olhando para baixo, quando ele ergueu meu queixo e me obrigou a olhar nos seu olhos, e como na primeira vez que o vi no avião fiquei hipnotizada, e ele me beijou.
Assim, com o Eric na clinica e o Henry ao meu lado, minha vida se tornou cada vez mais colorida e cheia de beleza.
Como a gente imagina a vida. Talvez nem sempre conseguimos o que queremos, mas nunca podemos desistir e parar de sonhar
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
O mundo em um só momento (parte 9)
"Bom estão com fome? Que tal pedir uma pizza?"
"Adoraríamos"- eu disse
Enquanto mamãe foi pedir uma pizza eu e o Henry fomos assistir TV.
"Filha que sabor vocês querem?"
"Mussarela"- era a minha favorita.
"OK" - e continuou falando ao telefone.
"Eu te amo" - o Henry sussurrou no meu ouvido para minha mãe não ouvir, pois ela só sabia que ele era um "amigo" meu.
"Eu também!"
"Filha, agora venha aqui, preciso falar com você" - e pelo seu tom de voz era algo serio, que provavelmente tinha a ver com o Henry.
"Estou indo mãe" - soprei um beijo escondido pro Henry, ele deu um risadinha.
Chegando na cozinha mamãe me levou para um canto que certamente Henry não veria.
"Filha quem é esse rapaz, não sei, mas ele te olha de um jeito, tem certeza de que ele é mesmo só seu amigo?" - ela deu uma piscadela para mim.
"Bom, na verdade, a gente ta meio que namorando..."- dei uma pausa, pra ela absorver a noticia.
"Como é?"- minha mãe disse brava.
"Eu ia te contar, mas sabe fiquei com medo, principalmente agora que a senhora esta brava."
"Bom é que eu não conheço esse rapaz, e ao que parece ele e bem mais velho que você"
"Não muito ele tem 18, e eu vou fazer 17, mês que vem."
"Ah" - foi só o que ela conseguiu dizer, pelo menos não brigou comigo.
"A mãe eu pensei que a senhora iria me ajudar"
"Ta bom filha, mas eu primeiro quero que você vai devagar nesse relacionamento, não quero que você sofra!"- ela veio me abraçar.
"Ah mamãe, eu amo a senhora"
"Eu também"- ela sorriu - "Agora, me conta onde você conheceu ele?"
"Bom... é foi, bem no Canadá!" - minha mãe percebeu minhas pausas.
"Filha, pode me contar, e anda logo"- ela ficou brava de novo."
"FOI NO AVIÃO" eu disse rápido.
"O que? Como assim no avião? Que dizer que você ta namorando uma pessoa desconhecida? Que conheceu a poucos dias? Você sabe alguma coisa sobre ele pelo menos, na onde mora? Ou coisa do tipo?"- minha mãe quase gritou.
"Calma mãe, a gente esta se conhecendo... bom tecnicamente não é um namoro oficial, pois ele tem que pedir e tals, a gente esta, bem dizer ficando, para se conhecer, isso é super normal hoje em dia, vai me falar que você conhecia o pai quando começou a namorar com ele?"
"Olha o respeito menina, e bom.. você tem razão, mas não quero que você fique muito tempo com ele, ate descobrir certinho, as coisas sobre ele hein!"
"Pode deixar mamãe" - eu abracei ela, quando a campainha tocou.
"Deve ser a pizza"- ela disse e foi indo para a porta eu voltei com o Henry
"Desculpa por isso, mas sabe como são os pais né!?"
Ele apenas sorriu, bom pelo menos isso era um bom sinal, mas não gostei dos seus olhos, estavam tristes.
Quando minha mãe abriu a porta teve uma surpresa que nem eu teria acreditado se não tivesse visto.
"Adoraríamos"- eu disse
Enquanto mamãe foi pedir uma pizza eu e o Henry fomos assistir TV.
"Filha que sabor vocês querem?"
"Mussarela"- era a minha favorita.
"OK" - e continuou falando ao telefone.
"Eu te amo" - o Henry sussurrou no meu ouvido para minha mãe não ouvir, pois ela só sabia que ele era um "amigo" meu.
"Eu também!"
"Filha, agora venha aqui, preciso falar com você" - e pelo seu tom de voz era algo serio, que provavelmente tinha a ver com o Henry.
"Estou indo mãe" - soprei um beijo escondido pro Henry, ele deu um risadinha.
Chegando na cozinha mamãe me levou para um canto que certamente Henry não veria.
"Filha quem é esse rapaz, não sei, mas ele te olha de um jeito, tem certeza de que ele é mesmo só seu amigo?" - ela deu uma piscadela para mim.
"Bom, na verdade, a gente ta meio que namorando..."- dei uma pausa, pra ela absorver a noticia.
"Como é?"- minha mãe disse brava.
"Eu ia te contar, mas sabe fiquei com medo, principalmente agora que a senhora esta brava."
"Bom é que eu não conheço esse rapaz, e ao que parece ele e bem mais velho que você"
"Não muito ele tem 18, e eu vou fazer 17, mês que vem."
"Ah" - foi só o que ela conseguiu dizer, pelo menos não brigou comigo.
"A mãe eu pensei que a senhora iria me ajudar"
"Ta bom filha, mas eu primeiro quero que você vai devagar nesse relacionamento, não quero que você sofra!"- ela veio me abraçar.
"Ah mamãe, eu amo a senhora"
"Eu também"- ela sorriu - "Agora, me conta onde você conheceu ele?"
"Bom... é foi, bem no Canadá!" - minha mãe percebeu minhas pausas.
"Filha, pode me contar, e anda logo"- ela ficou brava de novo."
"FOI NO AVIÃO" eu disse rápido.
"O que? Como assim no avião? Que dizer que você ta namorando uma pessoa desconhecida? Que conheceu a poucos dias? Você sabe alguma coisa sobre ele pelo menos, na onde mora? Ou coisa do tipo?"- minha mãe quase gritou.
"Calma mãe, a gente esta se conhecendo... bom tecnicamente não é um namoro oficial, pois ele tem que pedir e tals, a gente esta, bem dizer ficando, para se conhecer, isso é super normal hoje em dia, vai me falar que você conhecia o pai quando começou a namorar com ele?"
"Olha o respeito menina, e bom.. você tem razão, mas não quero que você fique muito tempo com ele, ate descobrir certinho, as coisas sobre ele hein!"
"Pode deixar mamãe" - eu abracei ela, quando a campainha tocou.
"Deve ser a pizza"- ela disse e foi indo para a porta eu voltei com o Henry
"Desculpa por isso, mas sabe como são os pais né!?"
Ele apenas sorriu, bom pelo menos isso era um bom sinal, mas não gostei dos seus olhos, estavam tristes.
Quando minha mãe abriu a porta teve uma surpresa que nem eu teria acreditado se não tivesse visto.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 8)
"Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa."
Assim, no caminho para minha casa não conseguimos conversar, e eu em meus pensamentos, fiquei imaginando o que será que ele iria me contar?
Ele parou o carro na frente de minha casa, e eu com medo de que ele fosse embora e eu não tivesse mais contato com ele comecei a chorar.
"Eu sabia que tinha assustado você, me desculpa, não chore, eu prometo que nada acontecerá com você"- ele me abraçou, e limpou minhas lagrimas, ele estava totalmente aflito.
"Eu não estou chorando porque estou assustada, mas porque tenho medo de que você suma, e eu nunca mais o veja."- o abracei bem forte.
"Eu nunca irei sumir, eu te amo, e sempre ficarei onde você estiver"
"Então agora você vai me contar por que você esta aqui para me proteger?" - segurei suas mãos.
"Bom, sua mãe esta chegando, então..."- ele ficou preocupado com algo.
"Você quer entrar?"
"Se não for te arrumar problemas com sua mãe!?"- ele piscou para mim.
"Claro que não, vamos, não quero que você suma"- sorri para ele.
Assim que entramos, ele me abraçou e me beijou, foi um beijo surpresa, não estava esperando por ele.
"Eu te amo"- ele me disse.
"Eu também te amo"- sorri - " Você quer comer alguma coisa?"
"Hum.. eu quero sim, essa correria me deixou com fome"- ele sorriu.
"Ok, vou preparar para você um lanchinho, assim enquanto eu preparo você me conta o que tem para me contar!"- ele deu uma risadinha, por causa da minha curiosidade.
"Tudo bem, eu conto, mas primeiro, você vai ter que contar o motivo de um menino desconhecido estar na sua casa para sua mãe"- ele olhou para a porta.
Assim que ele olhou escutei o barulho da porta se abrindo, e mamãe entrando.
"Filha?!" - disse ela assustada olhando para o Henry.
"Mamãe, tudo bem com a senhora?" - eu fui cumprimenta-lá
"Tudo e com você meu anjo? Quem é esse rapaz?"- ela devia ter percebido que não poderia ser um colega de escola.
"Estou bem também. Ele... bom é um amigo meu do Canadá."
"Ah, prazer em te conhecer" - disse ela cumprimentando ele.
"O prazer é meu"
"Bom estão com fome? Que tal pedir uma pizza?"
"Adoraríamos"- eu disse
Assim, no caminho para minha casa não conseguimos conversar, e eu em meus pensamentos, fiquei imaginando o que será que ele iria me contar?
Ele parou o carro na frente de minha casa, e eu com medo de que ele fosse embora e eu não tivesse mais contato com ele comecei a chorar.
"Eu sabia que tinha assustado você, me desculpa, não chore, eu prometo que nada acontecerá com você"- ele me abraçou, e limpou minhas lagrimas, ele estava totalmente aflito.
"Eu não estou chorando porque estou assustada, mas porque tenho medo de que você suma, e eu nunca mais o veja."- o abracei bem forte.
"Eu nunca irei sumir, eu te amo, e sempre ficarei onde você estiver"
"Então agora você vai me contar por que você esta aqui para me proteger?" - segurei suas mãos.
"Bom, sua mãe esta chegando, então..."- ele ficou preocupado com algo.
"Você quer entrar?"
"Se não for te arrumar problemas com sua mãe!?"- ele piscou para mim.
"Claro que não, vamos, não quero que você suma"- sorri para ele.
Assim que entramos, ele me abraçou e me beijou, foi um beijo surpresa, não estava esperando por ele.
"Eu te amo"- ele me disse.
"Eu também te amo"- sorri - " Você quer comer alguma coisa?"
"Hum.. eu quero sim, essa correria me deixou com fome"- ele sorriu.
"Ok, vou preparar para você um lanchinho, assim enquanto eu preparo você me conta o que tem para me contar!"- ele deu uma risadinha, por causa da minha curiosidade.
"Tudo bem, eu conto, mas primeiro, você vai ter que contar o motivo de um menino desconhecido estar na sua casa para sua mãe"- ele olhou para a porta.
Assim que ele olhou escutei o barulho da porta se abrindo, e mamãe entrando.
"Filha?!" - disse ela assustada olhando para o Henry.
"Mamãe, tudo bem com a senhora?" - eu fui cumprimenta-lá
"Tudo e com você meu anjo? Quem é esse rapaz?"- ela devia ter percebido que não poderia ser um colega de escola.
"Estou bem também. Ele... bom é um amigo meu do Canadá."
"Ah, prazer em te conhecer" - disse ela cumprimentando ele.
"O prazer é meu"
"Bom estão com fome? Que tal pedir uma pizza?"
"Adoraríamos"- eu disse
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 7)
"O que será que ele escondia, por que saímos correndo?"
Ele só parou de correr quando me mandou entrar dentro de um carro e saiu correndo a toda velocidade.
"Me desculpa por isso, mas eu disse que minha vida é complicada e perigosa"- ele falou depois de alguns Km, ele estava nervoso, mas controlou a voz para falar comigo.
Não consegui responder, eu queria, minha voz ficou presa na garganta por causa do panico. Então só balancei a cabeça.
"Nós já vamos parar."- quando ele disse parou o carro cantando pneu.- "Por favor fale alguma coisa"- ele disse assim que o carro parou.
Eu estava agarrada ao banco, morrendo de medo.
"Desculpa, mas é que eu não sei o que dizer"- foi o que conseguir dizer.
"Eu é que peço desculpa, eu não devia ter deixado você me seguir, mas..."- ele segurou minha mão- mas eu não consigo ficar longe de você."
"Eu também não consigo ficar longe de você"- quando eu disse isso já estava perto do seu rosto, e ele se afastou de mim.
"Você não esta assustada e com medo de mim?"- ele perguntou totalmente indignado.
"Medo de você? Por que eu estaria com medo de você?"
"Ora, você não viu nada do que aconteceu agora pouco?"
"Claro que vi, mas medo de você eu nunca teria"
"Por quê?"
"Porque eu amo você, e sei que você me ama também!"- disse com toda confiança do mundo.
"Verdade, eu amo você"- quando ele disse isso ele me beijou.
Nós estávamos no carro ainda, e continuamos lá o resto da tarde, parados em algum canto da cidade.
"Amor, por que nós saímos correndo?"- perguntei depois de muito tempo tentando encaixar os fatos.
"Bom... A partir de hoje eu prometo que não vou esconder nada de você, então diante dessa promessa que eu acabei de fazer eu irei te contar tudo sobre minha vida, até chegar no ponto em que eu disse que já te conhecia, eu não menti, eu realmente te conheço, eu sei quem você é, e é exatamente por causa de saber quem é você que eu estou aqui nessa cidade, não vim aqui para estudar, mas sim para te proteger."- ele segurou minha mão-"Você esta brava comigo?" - ele perguntou quando meu rosto ficou totalmente fechado e confuso, como assim ele veio para me proteger?
"Não estou brava, mas por que você sairia do Canadá para me proteger aqui? Que tipo de perigo eu correria?"
"Ah, fico feliz que não esta brava comigo"- ele apertou minhas mãos."É uma longa historia, e eu te contarei tudo...
Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa.
Ele só parou de correr quando me mandou entrar dentro de um carro e saiu correndo a toda velocidade.
"Me desculpa por isso, mas eu disse que minha vida é complicada e perigosa"- ele falou depois de alguns Km, ele estava nervoso, mas controlou a voz para falar comigo.
Não consegui responder, eu queria, minha voz ficou presa na garganta por causa do panico. Então só balancei a cabeça.
"Nós já vamos parar."- quando ele disse parou o carro cantando pneu.- "Por favor fale alguma coisa"- ele disse assim que o carro parou.
Eu estava agarrada ao banco, morrendo de medo.
"Desculpa, mas é que eu não sei o que dizer"- foi o que conseguir dizer.
"Eu é que peço desculpa, eu não devia ter deixado você me seguir, mas..."- ele segurou minha mão- mas eu não consigo ficar longe de você."
"Eu também não consigo ficar longe de você"- quando eu disse isso já estava perto do seu rosto, e ele se afastou de mim.
"Você não esta assustada e com medo de mim?"- ele perguntou totalmente indignado.
"Medo de você? Por que eu estaria com medo de você?"
"Ora, você não viu nada do que aconteceu agora pouco?"
"Claro que vi, mas medo de você eu nunca teria"
"Por quê?"
"Porque eu amo você, e sei que você me ama também!"- disse com toda confiança do mundo.
"Verdade, eu amo você"- quando ele disse isso ele me beijou.
Nós estávamos no carro ainda, e continuamos lá o resto da tarde, parados em algum canto da cidade.
"Amor, por que nós saímos correndo?"- perguntei depois de muito tempo tentando encaixar os fatos.
"Bom... A partir de hoje eu prometo que não vou esconder nada de você, então diante dessa promessa que eu acabei de fazer eu irei te contar tudo sobre minha vida, até chegar no ponto em que eu disse que já te conhecia, eu não menti, eu realmente te conheço, eu sei quem você é, e é exatamente por causa de saber quem é você que eu estou aqui nessa cidade, não vim aqui para estudar, mas sim para te proteger."- ele segurou minha mão-"Você esta brava comigo?" - ele perguntou quando meu rosto ficou totalmente fechado e confuso, como assim ele veio para me proteger?
"Não estou brava, mas por que você sairia do Canadá para me proteger aqui? Que tipo de perigo eu correria?"
"Ah, fico feliz que não esta brava comigo"- ele apertou minhas mãos."É uma longa historia, e eu te contarei tudo...
Quando ele iria falar ele viu a hora e percebeu que minha mãe iria chegar em casa logo e que ele tinha que me levar para casa o mais rápido possível, então ligou o carro e saiu correndo novamente, indo direto para minha casa.
terça-feira, 5 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 6)
"Ele sorriu para mim e depois ficou triste. O que será que o deixou triste? por que ele ficaria triste ao me ver?"
Ele tentou disfarçar sua tristeza quando veio de encontro comigo, mas eu já tinha percebido, e não deixaria isso escapar, ele era um mistério para mim, e a cada vez que eu o olhava ficava mais obcecada por ele.
"Oi, tudo bom?"- ele deu um sorriso que parecia sincero mas estava meio distorcido.
"Oi tudo e com você?" - não deixei ele responder e abracei ele.
Ele retribuiu o abraço, mas logo se livrou dos meus braços, eu achei estranho e fiquei confusa, o que me fez lembrar o por que ele marcou de se encontrar comigo aqui no aeroporto, e olhando ao redor de nós dois percebi que era um lugar claro de mais me fazendo lembrar do meu pesadelo.
"Eu estou bem. Bom eu vou logo ao ponto, porque sei que você esta assustada."- ele segurou minha mão.
"Bom não diria assustada, mas um pouco confusa!?"- eu segurei firme suas mão quando vi que ele largaria as minhas.
"Eu preciso dizer que..."- ele exitou e uma lagrima rolou de seus olhos - " ... que eu não posso ficar com você." - nisso seus olhos ficaram escuros e ele largou a minha mão e olhou para baixo, e quando sua mão se livrou da minha ficou um vazio e um formigamento na palma da minha mão.
"O que? Como assim não pode? O que foi que eu fiz? Você disse que queria ficar comigo, me fez jurar que nunca de abandonaria, por que agora você vem me dizer que não pode ficar comigo?" - as lagrimas rolaram de meus olhos e eu comecei a tremer. O que estava acontecendo comigo?
"Me desculpe, mas eu não posso, é muito arriscado para você ficar perto de mim, eu vou te machucar, então por favor, não me ligue mais, não me procure mais"- ele foi se afastando de mim, ele estava indo e me deixando sem entender o por que?! Sem me dar uma explicação que não fosse me machucar, e alias me machucar por que? Como ele poderia me machucar? Depois dessas perguntas eu lembrei do meu pesadelo novamente, e cheguei a conclusão de o meu pesadelo tinha alguma coisa a ver com o que ele dizia sobre me machucar, mas o que seria?
Ele foi embora durante os meus pensamentos que passaram em questão de segundos, eu sai correndo atras dele, quando encontrava algum obstaculo quase passa por cima, mas algumas pessoas me xingavam e eu nunca alcançava meu objetivo, que a cada vez desaparecia mais.
"Henry.." - eu gritava e lagrimas rolavam. O que eu estava fazendo, correndo atras de um menino que conheci dentro de um avião e que era tão misterioso?
"Para de me seguir Gabriela"- ele parou de repente. - "É perigoso você me seguir, não venha mas atras de mim"
"Não paro ate você me dizer o por que disso tudo, eu nunca pararei, eu... Eu te amo"- eu exitei em falar por timidez, mas estava convicta de que era verdade.
"Você me... você me ama?"- ele perguntou surpreso.
"Sim. Me apaixonei de verdade, eu nunca tinha me sentido assim"- eu abaixei a cabeça e as lagrimas ainda rolavam.
Ele enxugou minhas lagrimas, ergueu meu rosto e quando olhei para ele, ele sorriu.
"Eu também te amo, te amo muito, por isso tenho que ir e ficar longe de você, a minha vida é complicada e perigosa não posso colocar você em risco meu amor, eu te amo muito." - ele foi acariciando meu rosto e chegando mais perto de mim a cada momento ate que nossos lábios se tocassem, foi um beijo demorado, eu segurei ele para não deixa-lo escapar.
"Fica comigo eu não consigo viver sem você"- eu tinha a sensação de que se ele desse um passo para trás e fosse embora eu nunca mais o veria.
"Amor, eu não quero te deixar, mas é perigoso"- ele segurou minhas mãos.
"Perigoso por quê? Onde esta o perigo?" - assim que perguntei ele olhou para o lado e viu alguma coisa porque saiu correndo e me levou junto.
O que será que ele escondia, por que saímos correndo?
Ele tentou disfarçar sua tristeza quando veio de encontro comigo, mas eu já tinha percebido, e não deixaria isso escapar, ele era um mistério para mim, e a cada vez que eu o olhava ficava mais obcecada por ele.
"Oi, tudo bom?"- ele deu um sorriso que parecia sincero mas estava meio distorcido.
"Oi tudo e com você?" - não deixei ele responder e abracei ele.
Ele retribuiu o abraço, mas logo se livrou dos meus braços, eu achei estranho e fiquei confusa, o que me fez lembrar o por que ele marcou de se encontrar comigo aqui no aeroporto, e olhando ao redor de nós dois percebi que era um lugar claro de mais me fazendo lembrar do meu pesadelo.
"Eu estou bem. Bom eu vou logo ao ponto, porque sei que você esta assustada."- ele segurou minha mão.
"Bom não diria assustada, mas um pouco confusa!?"- eu segurei firme suas mão quando vi que ele largaria as minhas.
"Eu preciso dizer que..."- ele exitou e uma lagrima rolou de seus olhos - " ... que eu não posso ficar com você." - nisso seus olhos ficaram escuros e ele largou a minha mão e olhou para baixo, e quando sua mão se livrou da minha ficou um vazio e um formigamento na palma da minha mão.
"O que? Como assim não pode? O que foi que eu fiz? Você disse que queria ficar comigo, me fez jurar que nunca de abandonaria, por que agora você vem me dizer que não pode ficar comigo?" - as lagrimas rolaram de meus olhos e eu comecei a tremer. O que estava acontecendo comigo?
"Me desculpe, mas eu não posso, é muito arriscado para você ficar perto de mim, eu vou te machucar, então por favor, não me ligue mais, não me procure mais"- ele foi se afastando de mim, ele estava indo e me deixando sem entender o por que?! Sem me dar uma explicação que não fosse me machucar, e alias me machucar por que? Como ele poderia me machucar? Depois dessas perguntas eu lembrei do meu pesadelo novamente, e cheguei a conclusão de o meu pesadelo tinha alguma coisa a ver com o que ele dizia sobre me machucar, mas o que seria?
Ele foi embora durante os meus pensamentos que passaram em questão de segundos, eu sai correndo atras dele, quando encontrava algum obstaculo quase passa por cima, mas algumas pessoas me xingavam e eu nunca alcançava meu objetivo, que a cada vez desaparecia mais.
"Henry.." - eu gritava e lagrimas rolavam. O que eu estava fazendo, correndo atras de um menino que conheci dentro de um avião e que era tão misterioso?
"Para de me seguir Gabriela"- ele parou de repente. - "É perigoso você me seguir, não venha mas atras de mim"
"Não paro ate você me dizer o por que disso tudo, eu nunca pararei, eu... Eu te amo"- eu exitei em falar por timidez, mas estava convicta de que era verdade.
"Você me... você me ama?"- ele perguntou surpreso.
"Sim. Me apaixonei de verdade, eu nunca tinha me sentido assim"- eu abaixei a cabeça e as lagrimas ainda rolavam.
Ele enxugou minhas lagrimas, ergueu meu rosto e quando olhei para ele, ele sorriu.
"Eu também te amo, te amo muito, por isso tenho que ir e ficar longe de você, a minha vida é complicada e perigosa não posso colocar você em risco meu amor, eu te amo muito." - ele foi acariciando meu rosto e chegando mais perto de mim a cada momento ate que nossos lábios se tocassem, foi um beijo demorado, eu segurei ele para não deixa-lo escapar.
"Fica comigo eu não consigo viver sem você"- eu tinha a sensação de que se ele desse um passo para trás e fosse embora eu nunca mais o veria.
"Amor, eu não quero te deixar, mas é perigoso"- ele segurou minhas mãos.
"Perigoso por quê? Onde esta o perigo?" - assim que perguntei ele olhou para o lado e viu alguma coisa porque saiu correndo e me levou junto.
O que será que ele escondia, por que saímos correndo?
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O mundo em um só momento (parte 5)
"Esta bem, até logo."- ele desligou, nesse exato momento eu vi ele, entrando na sala ao lado da minha.
Assim que desliguei o celular corri na sala ao lado para ver se eu estava realmente certa, mas era impossível eu ter visto errado, pois apesar de fazer pouco tempo que o vira, jamais deixaria de reconhece-lo. Quando entrei na sala dei de cara com o menino que eu pensei que era ele, mas quando eu olhei para esse menino vi que na verdade eu estava errada, e também se fosse ele o que ele estaria fazendo em uma escola, se ele disse que iria estudar técnico em informática, provavelmente numa faculdade.
Como eu disse eu dei de cara com o menino e nós dois caímos no chão, quando levantamos eu vi que seus olhos tinham a mesma cor que os do Henry.
"Me desculpe, eu pensei que você era uma pessoa que eu conheci, mas desculpa..." - fui logo me desculpando e voltando para minha sala, pois a aula já deveria ter começado.
"Não foi nada, bom nós não nos conhecemos, mas nada impede de nos conhecermos melhor?!" - ele piscou e sorriu para mim.
"Quem sabe... Tenho que ir minha aula vai começar" - eu dei um sorrisinho tímido, e sai correndo para minha sala.
O que foi aquilo? Um menino dando em cima de mim? Como isso é possível?
Depois de todas essas perguntas me lembrei de que algo mais impossível tinha acontecido que talvez algo pior iria acontecer as 14h, o meu encontro com o Henry a tarde me deixou tão aflita que mal consegui prestar atenção o dia inteiro, em nenhuma das aulas eu tive que me apresentar para sala o que foi um alivio, com a minha cabeça no mundo da lua, nem iria conseguir dizer um oi direito...
Quando deu o sinal para ir embora encontrei o menino que deu em cima de mim.
"Oi, e ai como foi seu dia?"- ele veio de encontro comigo.
"Olá, bem e o seu?"- perguntei aflita já era 13h30m será que conseguiria chegar a tempo no aeroporto?
"Bem, você saiu apresada aquela hora, que eu nem perguntei o seu nome... como você se chama linda?" - ele piscou pra mim de novo.
O QUE ELE ME CHAMOU DE LINDA?!
"Eu me chamo Gabriela, e você?"- eu disse isso bem rude, por causa do espanto.
"Que legal nossos nomes combinam, eu me chamo Gabriel"- ele sorriu como se tivesse acabado de ganhar um premio.
"Legal"- só conseguir disser isso, afinal eu não gostava muito desses meninos atirados, principalmente porque eu morria de vergonha - " Olha eu preciso ir esta tarde minha mãe vai ficar preocupada"- tradução eu não vou conseguir ver o Henry.
"Tudo bem, amanhã a gente se vê"- ele sorriu e foi embora.
Eu sorri para ele e sai praticamente correndo, para chegar logo no aeroporto.
Quando cheguei no aeroporto eu o vi e todas as minhas preocupações de que não o veria nunca mais, ou de que eu não voltasse mais para casa sumirão, eu estava vendo o meu amor.
Ele sorriu para mim e depois ficou triste. O que será que o deixou triste? por que ele ficaria triste ao me ver?
Assim que desliguei o celular corri na sala ao lado para ver se eu estava realmente certa, mas era impossível eu ter visto errado, pois apesar de fazer pouco tempo que o vira, jamais deixaria de reconhece-lo. Quando entrei na sala dei de cara com o menino que eu pensei que era ele, mas quando eu olhei para esse menino vi que na verdade eu estava errada, e também se fosse ele o que ele estaria fazendo em uma escola, se ele disse que iria estudar técnico em informática, provavelmente numa faculdade.
Como eu disse eu dei de cara com o menino e nós dois caímos no chão, quando levantamos eu vi que seus olhos tinham a mesma cor que os do Henry.
"Me desculpe, eu pensei que você era uma pessoa que eu conheci, mas desculpa..." - fui logo me desculpando e voltando para minha sala, pois a aula já deveria ter começado.
"Não foi nada, bom nós não nos conhecemos, mas nada impede de nos conhecermos melhor?!" - ele piscou e sorriu para mim.
"Quem sabe... Tenho que ir minha aula vai começar" - eu dei um sorrisinho tímido, e sai correndo para minha sala.
O que foi aquilo? Um menino dando em cima de mim? Como isso é possível?
Depois de todas essas perguntas me lembrei de que algo mais impossível tinha acontecido que talvez algo pior iria acontecer as 14h, o meu encontro com o Henry a tarde me deixou tão aflita que mal consegui prestar atenção o dia inteiro, em nenhuma das aulas eu tive que me apresentar para sala o que foi um alivio, com a minha cabeça no mundo da lua, nem iria conseguir dizer um oi direito...
Quando deu o sinal para ir embora encontrei o menino que deu em cima de mim.
"Oi, e ai como foi seu dia?"- ele veio de encontro comigo.
"Olá, bem e o seu?"- perguntei aflita já era 13h30m será que conseguiria chegar a tempo no aeroporto?
"Bem, você saiu apresada aquela hora, que eu nem perguntei o seu nome... como você se chama linda?" - ele piscou pra mim de novo.
O QUE ELE ME CHAMOU DE LINDA?!
"Eu me chamo Gabriela, e você?"- eu disse isso bem rude, por causa do espanto.
"Que legal nossos nomes combinam, eu me chamo Gabriel"- ele sorriu como se tivesse acabado de ganhar um premio.
"Legal"- só conseguir disser isso, afinal eu não gostava muito desses meninos atirados, principalmente porque eu morria de vergonha - " Olha eu preciso ir esta tarde minha mãe vai ficar preocupada"- tradução eu não vou conseguir ver o Henry.
"Tudo bem, amanhã a gente se vê"- ele sorriu e foi embora.
Eu sorri para ele e sai praticamente correndo, para chegar logo no aeroporto.
Quando cheguei no aeroporto eu o vi e todas as minhas preocupações de que não o veria nunca mais, ou de que eu não voltasse mais para casa sumirão, eu estava vendo o meu amor.
Ele sorriu para mim e depois ficou triste. O que será que o deixou triste? por que ele ficaria triste ao me ver?
terça-feira, 3 de abril de 2012
Cansada..
Cansada de tudo e de todos, mas o mundo não para e não podemos descansar.
Continuamos em movimento constante até o fim da vida.
E como ficar tranquila, ou descansada? Se a vida não para, se o mundo gira a cada minuto? Como podemos parar e respirar para depois voltar a rotina do cotidiano?
São as perguntas de uma adolescente sem motivos para continuar nesse ritmo constante da Terra.
Continuamos em movimento constante até o fim da vida.
E como ficar tranquila, ou descansada? Se a vida não para, se o mundo gira a cada minuto? Como podemos parar e respirar para depois voltar a rotina do cotidiano?
São as perguntas de uma adolescente sem motivos para continuar nesse ritmo constante da Terra.
domingo, 1 de abril de 2012
Antes da prova
Ultimo ano da escola, não sei o que fazer! Não sei se faço faculdade, ou se espero um pouco, se faço intercâmbio ou se não. A pergunta mais importante disso é: QUE PROFISSÃO SEGUIR? uma resposta que não tenho ideia de qual seja.
Acordei assustada de um pesadelo horrível, sonhei que estava no ultimo ano da escola. Quando olhei no celular e vi a data descobri que o meu pesadelo não passava da realidade, e ainda era o dia da minha prova de vestibular!
Minha mãe veio me chamar:
- Filha vamos, você tem que ir fazer a prova.
- Já estou acordada, estou indo me arrumar.
Fui tomar um banho para me relaxar e respirar um pouco. O banho sempre me ajuda a relaxar e a pensar com mais clareza, eu estudei o ano inteiro tinha certeza e confiança de que conseguiria passar, mas o medo me tomava por inteira, e o processo de relaxamento estava evaporando.
Sai do banho me arrumei e fui tomar café, não consegui comer direito, mas me esforcei para tomar um café reforçado.
Desci para o carro e saímos de casa. Minha mãe disse:
- Relaxa você vai conseguir, e vai se sair bem no que você escolheu pode ter certeza.
- Obrigada mamãe, agradeço muito por você ter me ajudado tanto esse ano.
- De nada- enquanto ela falava chegamos ao local da prova. - Boa sorte!- Disse e me deu um beijo no rosto.
- Obrigada vou precisar!
Fui procurar a sala onde eu faria a prova e já fui me sentar e concentrar.
A prova chegou e a 1ª questão era de matemática, eu odeio matemática e fiquei em duvida como fazer, então
fiz de um jeito e deu um resultado que estava no gabarito, pensei que estava certo e assinalei a letra do resultado.
Se passou muitas questões até a redação, eu amo escrever por isso escolhi ser atriz e fazer cinema.
O tema era muito fácil e fiz uma redação considerada boa pra mim. Olhei toda a gramatica repetidas vezes e quanto realmente tinha certeza de que estava tudo certo entreguei a prova.
Bom agora era só esperar o resultado, se eu não passasse continuaria no meu curso de teatro até eu conseguir passar.
Fui pra casa e relaxei, na minha opinião eu fui boa, mas só quando saísse o resultado eu iria saber.
Depois de algum tempo o resultado saiu, e .... EU PASSEI!
Não acreditei, mas eu passei na faculdade, fiz a festa e me diverti muito.
Entrei numa faculdade federal em 2° lugar.. O sonho de qualquer estudante!
O nervosismo que dá antes da prova não atrapalhou e eu realmente fui bem.
Agora vou me mudar para Campinas e aproveitar cada segundo da minha vida na universidade.
Acordei assustada de um pesadelo horrível, sonhei que estava no ultimo ano da escola. Quando olhei no celular e vi a data descobri que o meu pesadelo não passava da realidade, e ainda era o dia da minha prova de vestibular!
Minha mãe veio me chamar:
- Filha vamos, você tem que ir fazer a prova.
- Já estou acordada, estou indo me arrumar.
Fui tomar um banho para me relaxar e respirar um pouco. O banho sempre me ajuda a relaxar e a pensar com mais clareza, eu estudei o ano inteiro tinha certeza e confiança de que conseguiria passar, mas o medo me tomava por inteira, e o processo de relaxamento estava evaporando.
Sai do banho me arrumei e fui tomar café, não consegui comer direito, mas me esforcei para tomar um café reforçado.
Desci para o carro e saímos de casa. Minha mãe disse:
- Relaxa você vai conseguir, e vai se sair bem no que você escolheu pode ter certeza.
- Obrigada mamãe, agradeço muito por você ter me ajudado tanto esse ano.
- De nada- enquanto ela falava chegamos ao local da prova. - Boa sorte!- Disse e me deu um beijo no rosto.
- Obrigada vou precisar!
Fui procurar a sala onde eu faria a prova e já fui me sentar e concentrar.
A prova chegou e a 1ª questão era de matemática, eu odeio matemática e fiquei em duvida como fazer, então
fiz de um jeito e deu um resultado que estava no gabarito, pensei que estava certo e assinalei a letra do resultado.
Se passou muitas questões até a redação, eu amo escrever por isso escolhi ser atriz e fazer cinema.
O tema era muito fácil e fiz uma redação considerada boa pra mim. Olhei toda a gramatica repetidas vezes e quanto realmente tinha certeza de que estava tudo certo entreguei a prova.
Bom agora era só esperar o resultado, se eu não passasse continuaria no meu curso de teatro até eu conseguir passar.
Fui pra casa e relaxei, na minha opinião eu fui boa, mas só quando saísse o resultado eu iria saber.
Depois de algum tempo o resultado saiu, e .... EU PASSEI!
Não acreditei, mas eu passei na faculdade, fiz a festa e me diverti muito.
Entrei numa faculdade federal em 2° lugar.. O sonho de qualquer estudante!
O nervosismo que dá antes da prova não atrapalhou e eu realmente fui bem.
Agora vou me mudar para Campinas e aproveitar cada segundo da minha vida na universidade.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Uma amizade para sempre
Há muito tempo atrás duas crianças ao se encontrarem sentiram uma ligação muito forte no momento em que se olharam.
Uma linda garotinha de apenas 4 anos e um lindo menino de 5 anos. Duas crianças a brincarem num parque se tornaram grandes amigos num único dia. Amigos para sempre.
Como os dois poderiam se encontrar novamente? Sendo que seus pais jamais iriam se conhecer? Pois estas respostas são o que digo agora.
Depois de brincarem bastante no parque, a despedida foi difícil, a vó da menina que a levara no parque não teve paciência de esperar a menina se despedir, pegou a no colo e já a levou embora, a baba do menino nem sequer olhou pra menina, o pego e saiu andando com muita presa, as duas pegando caminhos diferentes, a baba entrou no carro, a vovó foi andando. Os dois no colo olhando pra traz um para o outro, sentiram que não iriam mais se ver. Como poderiam? Crianças de mundo totalmente diferentes?
Alguns anos mais tarde a menina Luci, foi matriculada numa escola particular, onde só entrava os que tinham dinheiro e os que realmente mereciam estar la, os que estudavam pra valer. Luci com muito sacrifício dela e da família que não tinha condições de mante-la nessa escola, conseguiu uma vaga mostrando ser uma excelente aluna.
A escola era ótima, a não ser pelas pessoas que nela estudava. Luci não gostava de ninguém da escola, em 100 alunos foi difícil para ela encontrar uma unica amiga, sendo essa a mesma desde pequena. As duas sempre estavam juntas, mas sua amiga Raíssa não queria mais ser isolada do resto dos alunos, pois eles tiravam saro da Luci por ela ser pobre e ter de estudar muito mais que eles para esta la, mas Raíssa era a melhor amiga de Luci, na verdade sua unica amiga. Raíssa se via numa tremenda discução com si mesma, não queria deixar a amiga sozinha, mas queria novas amizades.
Mas Luci ao ver que Raíssa não estava muito feliz disse que podia ficar com as outras meninas por um pouco tempo, pois ela queria ir a biblioteca da escola.
Chegando a biblioteca ela se depara com o menino mais lindo da escola e também mais metido, seu nome era George. Os dois se olham e sentem algo diferente, sem saber ao certo o que é eles desviam o olhar rapidamente. Ela vai até a estante de livro de Shakespeare e pega O Mercador de Veneza, para estudar para a prova da próxima semana.
George vendo-a de longe e observando cada movimento dela sente que já a conhece, mas nunca tinha falado com ela antes. Então resolve ir conversar com ela:
- Oi, posso me sentar aqui - diz olhando para cadeira vazia ao lado dela.
- Oi, desculpa mas eu gosto de ler sozinha se não se importa - Luci era acostumada a tratar as pessoas daquela escola mal, então sem nem mesmo olhar para ver quem é soltou sua palavras com sinceridade.
- Eu é que peço desculpas, mesmo assim ainda peço que me deixe sentar aqui?- ele não sabia o que estava acontecendo só sabia que queria ficar perto dela.
- Tudo be..m- engasgou-se ela ao ver quem era - pode se sentar - ela se recuperou e disse com aspereza.
- Você é a Luci não?
- Sou sim, mas se você for ficar aqui para conversar acho melhor eu sair, pois tenho que estudar.- ela foi levantando, mas ele segurou seu braço.
- Espere, eu só queria ser seu amigo.- disse sem pensar.
- Serio? Você o garoto mais importante da escola, amigo da garota mais sem classe da escola? Conta outra vai.. - ela guardou o livro na bolsa e saiu
George saiu atras dela, pois não teve a chance de dizer que ele não se importava com que os outros iriam falar.
Ela se escondeu no banheiro das meninas, e começou a chorar, Luci era apaixonada por ele desde o primeiro dia de aula, mas nunca falou com ele pois ninguém da escola falava com ela a não ser a Raíssa, e ele era o menino mais paquerado de toda a escola. Ela não sabia o que ele queria com aquela historia de amigos, pensava que era alguma brincadeira dos meninos, e também que motivo alguém lindo como ele teria para ser amigo dela?
Ao se recompor Luci saiu do banheiro e teve uma grande surpresa ao vê-lo esperando por ela.
- Você não deixou eu falar.- explicou-se antes dela dizer alguma coisa.
- Então diz?
- Eu não me importo se você é pobre ou não, eu sinto que já conheço você de algum lugar, que a gente já foi amigos um dia.- no seu pensamento ele via uma linda menininha brincando com ele, mas não lembrava o nome dela.
- Você tem certeza?- ela estava lembrando também de um dia que conheceu o seu melhor amigo.
- Tenho- ele abraçou ela.
O abraço vez os dois se sentirem como se fossem crianças outra vez.
- Quer ir la em casa melhor amiga?- ele sorriu para ela.
- Quero.- disse cheia de certeza.
Mas a suposta namorada dele apareceu:
- Amor o que você esta fazendo com essa...- olhando de cima em baixo a Luci - sem classe?
- Olha lá como você fala da minha melhor amiga.
- O que você é amigo dela? Só pode estar de brincadeira.
-Não estou, ela é minha melhor amiga e não admito que você fale mal dela.
- Não se preocupe comigo George já estou acostumada com isso, tanto que nem me afeta mais.
George olhou para Luci pegou a mão dela e a puxou para irem embora dali.
O sinal para ir embora já tinha tocado a um bom tempo, então o motorista do George já estava esperando por ele.
- É eu tenho que avisar meus pais que não vou ir para casa.- disse antes de entrar no carro.
- Claro la em casa você liga para eles.- George não queria que ela ficasse ali ou fosse para casa dela.
Ele puxou ela para entrar na sua limousine, assim que ela entrou ficou completamente fascinada com o seu interior, era totalmente lindo.
- Nossa! Eu nunca andei em uma limousine antes.- disse envergonhada.
- Bom agora você vai andar quase sempre, pois eu vou te dar carona todos os dias- ele sorriu.
- Não precisa eu moro muito longe.
- Você tem que me mostrar onde mora.
- Quem sabe um dia.- disse querendo que esse dia nunca chega-se
Ele segurou a mão dela e disse que jamais queria que ela fosse embora.
Ela concordou e...
-Mamãe a sua história e real? Porque tem o seu nome e o do papai.- Disse a minha linda menina.
-Sim minha filha, essa é a nossa historia.
Uma linda garotinha de apenas 4 anos e um lindo menino de 5 anos. Duas crianças a brincarem num parque se tornaram grandes amigos num único dia. Amigos para sempre.
Como os dois poderiam se encontrar novamente? Sendo que seus pais jamais iriam se conhecer? Pois estas respostas são o que digo agora.
Depois de brincarem bastante no parque, a despedida foi difícil, a vó da menina que a levara no parque não teve paciência de esperar a menina se despedir, pegou a no colo e já a levou embora, a baba do menino nem sequer olhou pra menina, o pego e saiu andando com muita presa, as duas pegando caminhos diferentes, a baba entrou no carro, a vovó foi andando. Os dois no colo olhando pra traz um para o outro, sentiram que não iriam mais se ver. Como poderiam? Crianças de mundo totalmente diferentes?
Alguns anos mais tarde a menina Luci, foi matriculada numa escola particular, onde só entrava os que tinham dinheiro e os que realmente mereciam estar la, os que estudavam pra valer. Luci com muito sacrifício dela e da família que não tinha condições de mante-la nessa escola, conseguiu uma vaga mostrando ser uma excelente aluna.
A escola era ótima, a não ser pelas pessoas que nela estudava. Luci não gostava de ninguém da escola, em 100 alunos foi difícil para ela encontrar uma unica amiga, sendo essa a mesma desde pequena. As duas sempre estavam juntas, mas sua amiga Raíssa não queria mais ser isolada do resto dos alunos, pois eles tiravam saro da Luci por ela ser pobre e ter de estudar muito mais que eles para esta la, mas Raíssa era a melhor amiga de Luci, na verdade sua unica amiga. Raíssa se via numa tremenda discução com si mesma, não queria deixar a amiga sozinha, mas queria novas amizades.
Mas Luci ao ver que Raíssa não estava muito feliz disse que podia ficar com as outras meninas por um pouco tempo, pois ela queria ir a biblioteca da escola.
Chegando a biblioteca ela se depara com o menino mais lindo da escola e também mais metido, seu nome era George. Os dois se olham e sentem algo diferente, sem saber ao certo o que é eles desviam o olhar rapidamente. Ela vai até a estante de livro de Shakespeare e pega O Mercador de Veneza, para estudar para a prova da próxima semana.
George vendo-a de longe e observando cada movimento dela sente que já a conhece, mas nunca tinha falado com ela antes. Então resolve ir conversar com ela:
- Oi, posso me sentar aqui - diz olhando para cadeira vazia ao lado dela.
- Oi, desculpa mas eu gosto de ler sozinha se não se importa - Luci era acostumada a tratar as pessoas daquela escola mal, então sem nem mesmo olhar para ver quem é soltou sua palavras com sinceridade.
- Eu é que peço desculpas, mesmo assim ainda peço que me deixe sentar aqui?- ele não sabia o que estava acontecendo só sabia que queria ficar perto dela.
- Tudo be..m- engasgou-se ela ao ver quem era - pode se sentar - ela se recuperou e disse com aspereza.
- Você é a Luci não?
- Sou sim, mas se você for ficar aqui para conversar acho melhor eu sair, pois tenho que estudar.- ela foi levantando, mas ele segurou seu braço.
- Espere, eu só queria ser seu amigo.- disse sem pensar.
- Serio? Você o garoto mais importante da escola, amigo da garota mais sem classe da escola? Conta outra vai.. - ela guardou o livro na bolsa e saiu
George saiu atras dela, pois não teve a chance de dizer que ele não se importava com que os outros iriam falar.
Ela se escondeu no banheiro das meninas, e começou a chorar, Luci era apaixonada por ele desde o primeiro dia de aula, mas nunca falou com ele pois ninguém da escola falava com ela a não ser a Raíssa, e ele era o menino mais paquerado de toda a escola. Ela não sabia o que ele queria com aquela historia de amigos, pensava que era alguma brincadeira dos meninos, e também que motivo alguém lindo como ele teria para ser amigo dela?
Ao se recompor Luci saiu do banheiro e teve uma grande surpresa ao vê-lo esperando por ela.
- Você não deixou eu falar.- explicou-se antes dela dizer alguma coisa.
- Então diz?
- Eu não me importo se você é pobre ou não, eu sinto que já conheço você de algum lugar, que a gente já foi amigos um dia.- no seu pensamento ele via uma linda menininha brincando com ele, mas não lembrava o nome dela.
- Você tem certeza?- ela estava lembrando também de um dia que conheceu o seu melhor amigo.
- Tenho- ele abraçou ela.
O abraço vez os dois se sentirem como se fossem crianças outra vez.
- Quer ir la em casa melhor amiga?- ele sorriu para ela.
- Quero.- disse cheia de certeza.
Mas a suposta namorada dele apareceu:
- Amor o que você esta fazendo com essa...- olhando de cima em baixo a Luci - sem classe?
- Olha lá como você fala da minha melhor amiga.
- O que você é amigo dela? Só pode estar de brincadeira.
-Não estou, ela é minha melhor amiga e não admito que você fale mal dela.
- Não se preocupe comigo George já estou acostumada com isso, tanto que nem me afeta mais.
George olhou para Luci pegou a mão dela e a puxou para irem embora dali.
O sinal para ir embora já tinha tocado a um bom tempo, então o motorista do George já estava esperando por ele.
- É eu tenho que avisar meus pais que não vou ir para casa.- disse antes de entrar no carro.
- Claro la em casa você liga para eles.- George não queria que ela ficasse ali ou fosse para casa dela.
Ele puxou ela para entrar na sua limousine, assim que ela entrou ficou completamente fascinada com o seu interior, era totalmente lindo.
- Nossa! Eu nunca andei em uma limousine antes.- disse envergonhada.
- Bom agora você vai andar quase sempre, pois eu vou te dar carona todos os dias- ele sorriu.
- Não precisa eu moro muito longe.
- Você tem que me mostrar onde mora.
- Quem sabe um dia.- disse querendo que esse dia nunca chega-se
Ele segurou a mão dela e disse que jamais queria que ela fosse embora.
Ela concordou e...
-Mamãe a sua história e real? Porque tem o seu nome e o do papai.- Disse a minha linda menina.
-Sim minha filha, essa é a nossa historia.
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